A sociedade como um todo me lembra uma indústria de produção em massa onde todos são iguais e o diferente não é bem visto e vai pro lixo. Quando Henry Ford inventou a produção em massa, todos os seus carros tinham o mesmo tamanho, largura, peso e cor. Se algo saía dos padrões era simplesmente descartado. Não é isso o que fazemos hoje em dia também?
Pense só, todos nós, independentemente de gostos seguimos as mesmas tendências de comportamento, é como padrão. Tudo regido pela moral, que por sua vez, está escrita sob a forma de lei, mas não completamente. A lei e a moral são íntimamente ligadas, por exemplo: é proibido andar pelado na rua - atentado ao pudor - a moral inibe o nu. Pergunta para aquelas senhoras donas de casa o que elas acham das revistas Play Boy e G magazine. Mas o tempo muda, a sociedade muda. Aparecem mais diferentes e as pessoas... essas demoram a aceitar o novo, ou simplesmente, não aceitam.
Os gays são os mais evidentes nesse caso. Há pessoas que dizem que é doença (imagina só! Doença? Fala sério), mas é apenas uma opção. A intolerância contra Emos também é muito grande e por quê? Por causa da diferença. Do estilo de se vestir, de agir, de pensar.
O novo não é bem vindo? A sociedade anda com a mente tão fechada. Todos pre julgam tudo, ninguém quer experimentar, tentar. O que acontece então quando você se torna o novo? O diferente? Quando as pessoas acham que o que você pensa é errado. Quando não te dão ouvidos... você gosta?
No meu ver, preconceito é a forma mais declarada de burrice. Todo ser é único e a aparência não quer dizer nada. Não quero dar lição de moral em ninguém, não sou a dona da verdade, mas quem é? Quem está certo afinal de contas? Eu creio que eu esteja certa, mas você me diz que estou errada. O certo pra mim é errado pra você.
Não existe um dono da verdade. O que é normal pra você, não é pra outra pessoa. Você é então vítima de si mesmo, pois ao julgar o outro você também será julgado um dia, pois todos julgam como uma auto defesa, para se proteger do diferente. Do diferente, que podem gostar e têem medo de saber se é bom, se é o certo.
E assim, a sociedade entra em um círculo vicioso. Do qual, talvez nunca sairão.
-» A moral é como um dragão que cospe fogo, está sempre queimando tudo a sua volta «-